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Eu, que nunca tive a vida mansa, canto na ânsia de amansar a vida...

28/10/2015

Não tente me convencer que a paz mora na mira do seu revólver. Se a paz mora, não é de agora, fugiu do seu conceito de justiça. Da sua missa. Do seu Jesus de amor seletivo. Do seu livro, que dizem sagrado. Ela não tá do seu lado do muro. Nem na sua mão. Não tá no discurso de ódio na televisão. Nem na sua pena. Não conversa com o Rezende, nem com o Datena. Não usa farda ou gravata. A paz é um bebê de proveta. Um cilindro na gaveta trancada. A gente precisa fecundar. Mas projétil nunca foi adubo.

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