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Eu, que nunca tive a vida mansa, canto na ânsia de amansar a vida...

28/12/2015

os déjà vus da rotina, doses homeopáticas de males diários.
Revezando palavras rudes, caras feias, cervejas e açúcares. Amarguras e sal. Padrões e pílulas. Agrotóxicos e anti-transpirantes. Seguimos nos entupindo de desaforos e estereótipos. Engolindo sapos e antibióticos. Cada lesão purulenta expurgando um amor mal curado. Feridas abertas em corações fechados. Somos senões em sermões sem sintaxe. Verbo punhais, silêncios travestidos de emplastro. Soluções paliativas, bandaids colando úlceras. Só mais um dia. Somas de dias. Rotina, a vida em déjà vu.

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