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Eu, que nunca tive a vida mansa, canto na ânsia de amansar a vida...

20/05/2016

As vezes,
Acumulo o pó dos outros
nos olhos
arquivando saudades 
sem tê-las. 
meu corpo 
memória e cárcere
das aflições cotidianas
do tédio ao ódio
padrões e pódios
amores com sabor de água e sal
cafeína, insônia.
Sou um imã de incertezas alheias
me oponho ao caos sendo o próprio.
Tá uma bagunça isso aqui. Dentro. 
 

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